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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Programa de Visitas Guiadas




Face à boa aceitação que teve o programa de visitas guiadas às pegadas de dinossauros do Cabo Espichel, o Centro Português de Geo-História e Pré-História vai, brevemente, disponibilizar um programa de visitas guiadas a Museus de Arqueologia.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Lançamento das Actas

O Vice- Presidente da Câmara Municipal da Moita, Dr. Rui Manuel Marques Garcia participou na sessão de abertura do lançamento das actas das Jornadas de Arqueologia do Vale do Tejo. Esta sessão pública contou com uma boa adesão do público que esteve presente no auditório da Biblioteca Municipal Bento de Jesus Caraça, na Moita.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Lançamento das Actas das Jornadas de Arqueologia do Vale do Tejo



No próximo dia 21, Sábado, vão ser lançados, na Biblioteca Bento de Jesus Caraça, na Moita, o livro "Actas das Jornadas de Arqueologia do vale do Tejo, em Território Português" e um CD com as actas do V Seminário de Paleontologia e Arqueologia do Estuário do Tejo.
As Jornadas de Arqueologia foram organizadas pelo Centro Português de Geo-História e Pré-História (CPGP) realizaram-se no Museu de Sacavém, entre os dias 3 e 6 de Abril de 2008 e o Seminário, também organizado pelo CPGP, foi realizado no auditório da Biblioteca Bento de Jesus Caraça, no dia 19 de Abril de 2008.
Estas publicações são editadas pelo CPGP e a apresentação será feita pelo Doutor Pierluigi Rosina, Director do Departamento de Território Aqueologia e Património do Instituto Politécnico de Tomar .




quarta-feira, 20 de maio de 2009

Ida: o mais antigo antepassado do homem?





Foi baptizada de Ida e é apresentada como o mais velho antepassado do homem, com 47 milhões de anos.
Este pequeno fóssil foi descoberto em 1983 na pedreira de Messel (Alemanha), mas só agora foram apresentados ao público os resultados da análise do achado. em estado de conservação quase perfeito.

Este fóssil em excelente estado de conservação, trata-se de uma nova espécie baptizada de
Darwinius masillae, nome escolhido em homenagem a Charles Darwin, pai da teoria da evolução, de que este ano se comemora o 200º centenário. Seria herbívoro, possuia visão a três dimensões, tinha cinco dedos e polegar oponente. O fóssil encontrado era do sexo feminino. A qualidade do achado permite inclusivamente ver os contornos dos pêlos e os restos de uma refeição.

A descoberta tem provocado grande agitação e entusiasmo na comunidade científica pelo facto de ser o mais antigo antepassado comum dos primatas encontrado - uma espécie de elo perdido.
A investigação esteve a cargo de Jorn Hurum que coordenou a investigação e liderou a equipa do Museu de História Natural de Oslo. Os resultados foram publicados na Public Library of Science.

Ida está neste momento em exposição no Museu de História Natural de Nova Iorque e depois regressa a Oslo, mais propriamente ao Museu de História Natural.

Para mais informações, carregue nos Títulos :
Artigo científico: "Complete Primate Skeleton from the Middle Eocene of Messel in Germany: Morphology and Paleobiology"
Projecto: "revealing the link "

terça-feira, 28 de abril de 2009

Encontro de Arqueologia da Paisagem e Geo-Arqueologia

O Centro Português de Geo-História e Pré-História vai promover entre os dias 9 e 11 de Outubro um Encontro de Arqueologia da Paisagem e Geo-Arqueologia. O encontro irá realizar-se no


MUSEU NACIONAL de ARQUELOGIA

Praça do Império

1400-206 Lisboa

para mais informações: carregue aqui

Desde sempre que o Homem interagiu com o meio que o rodeou, a ocupação do território, desde o Paleolítico Inferior, está intimamente ligada à geomorfologia, à geologia, à fertilidade dos solos e aos recursos biológicos desse território.

Para melhor se conhecer a história da nossa espécie é importante conhecer a interacção entre o Homem e o meio que o rodeia. Nesse sentido, nos últimos anos novas disciplinas têm vindo a ganhar importância nos estudos arqueológicos: a geo-arqueologia e a arqueologia da paisagem, que estudam a interacção do Homem com o seu meio envolvente. Para essas disciplinas são fundamentais os estudos de geologia, de arqueozoologia, de geomorfologia, de paleoecologia do quaternário e de paleontologia das faunas quaternárias.

Em Portugal, existem inúmeros sítios arqueológicos de grande potencialidade para se conhecer a arqueologia da paisagem nos diferentes períodos da ocupação humana do nosso território. Pela sua importância científica destes sítios, o Centro Português de Geo-História e Pré-História resolveu organizar um encontro que reflicta sobre os conhecimentos actuais da arqueologia da paisagem, no nosso pais.


domingo, 30 de novembro de 2008

Trabalhos do Cabo Espichel


O Centro Português de Geo-História e Pré-História tem desenvolvido, desde 1998, no Cabo Espichel um conjunto de trabalhos de investigação paleontológica e arqueológica, que permitiram aprofundar o conhecimento acerca do passado humano e paleontológico do Espichel. Durante estes dez anos de investigações recolheu-se um importante conjunto de fósseis de vertebrados do Cretácico e de vestígios materiais da presença do Homem naquela área do actual concelho de Sesimbra.
Os trabalhos de campo contaram com o apoio da Câmara Municipal de Sesimbra, que cede a escola EB 1 da Azóia para alojamento da equipa e com a Ciência Viva, através do “Programa de Ocupação de Jovens nas Férias”
Nos trabalhos de investigação arqueológica permitiram descobrir 12 novos sítios arqueológicos, alguns dos quais foram identificados como oficinas de talhe, onde as comunidades pré-históricas que viviam na região fabricavam os seus utensílios e exploravam os recursos naturais, Destes achados destaca-se a descoberta de uma lareira pré-histórica e vários materiais líticos talhados da pré-história antiga e recente.
Em 2007, foi publicado um livro intitulado “A Pré-história do Espichel - Subsídios para uma Carta Arqueológica do Cabo Espichel”, lançado no Museu Nacional de Arqueologia em 23 de Novembro desse ano.
Em 2008 foi elaborado um novo projecto de arqueologia, com uma duração de quatro anos, aprovado pelo Instituto de Gestão do Património (IGESPAR), no âmbito do Plano Nacional de Trabalhos Arqueológicos (PNTA) e que teve o apoio financeiro da TPF - Planege.
A Nível paleontológico há a destacar a descoberta de vários vestígios de vertebrados marinhos e de dinossauros. No caso destes últimos é importante referir a descoberta de um fragmento de crânio de um Comptosaurus, de ossos de esqueleto apendicular de pequenos terópodes e a recente descoberta de várias vértebras e ossos da bacia de um grande dinossáurio, que ainda se encontra em fase de estudo.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Descoberta pélvis feminina do homo Erectus com 1,2 milhões de anos


Reconstituição de pélvis feminina do Homo Erectus com 1,2 milhões de anos (Gona, Etiópia)

O próximo número da revista ´Science´ publicará a notícia da recente descoberta pélvis feminina do homo Erectus com 1,2 milhões de anos. O fóssil foi encontrado em 2001 na zona de estudo de Gona na região de Afar, Etiópia. As escavações terminaram em 2003.

Sileshi Semaw, o director do projecto Gona, disse que “a vagina deste pélvis é 30% mais larga do que as estimativas anteriores baseadas na pélvis masculina juvenil KNM-WT 15000 (rapaz de Turkana), encontrada no Quénia com 1,5 milhões de anos.
Não tenho a primeira copia do texto mas se este facto for verdadeiro, esta descoberta levá-nos-à uma reavaliação das nossas conjecturas a cerca do crescimento e desenvolvimento do homo Erectus.
As teorias actuais, baseadas em suposições derivadas do esqueleto masculino do Quénia, sugerem que os bebes do homo Erectus apenas nasciam com um crânio de tamanho muito limitado e que se desenvolveriam rapidamente não acompanhando o resto do desenvolvimento. Mas como devem saber, os anéis pélvicos dos primatas masculinos e femininos são extremamente diferentes. Esta nova pélvis também nos indica algumas diferencia interessantes no que diz respeito a estatura e locomoção.
A anatomia pélvica do hominídeo do sexo feminino é praticamente desconhecido e na verdade não temos muitos dados, apenas temos a pélvis fragmentada da Lucy, Australopitecos Afarensis com 3,2 milhões de anos. Por isso, estou interessado em saber mais sobre esse fóssil e aquilo que nos tem a dizer sobre a anatomia do homoerectus e sobre a evolução dos primeiros humanos.
Suponho que tenho que esperar até que o artigo aparece na ´Science´. Espero que me enviem essa informação logo que eu tenho acesso a esse estudo.”