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domingo, 30 de novembro de 2008

Trabalhos do Cabo Espichel


O Centro Português de Geo-História e Pré-História tem desenvolvido, desde 1998, no Cabo Espichel um conjunto de trabalhos de investigação paleontológica e arqueológica, que permitiram aprofundar o conhecimento acerca do passado humano e paleontológico do Espichel. Durante estes dez anos de investigações recolheu-se um importante conjunto de fósseis de vertebrados do Cretácico e de vestígios materiais da presença do Homem naquela área do actual concelho de Sesimbra.
Os trabalhos de campo contaram com o apoio da Câmara Municipal de Sesimbra, que cede a escola EB 1 da Azóia para alojamento da equipa e com a Ciência Viva, através do “Programa de Ocupação de Jovens nas Férias”
Nos trabalhos de investigação arqueológica permitiram descobrir 12 novos sítios arqueológicos, alguns dos quais foram identificados como oficinas de talhe, onde as comunidades pré-históricas que viviam na região fabricavam os seus utensílios e exploravam os recursos naturais, Destes achados destaca-se a descoberta de uma lareira pré-histórica e vários materiais líticos talhados da pré-história antiga e recente.
Em 2007, foi publicado um livro intitulado “A Pré-história do Espichel - Subsídios para uma Carta Arqueológica do Cabo Espichel”, lançado no Museu Nacional de Arqueologia em 23 de Novembro desse ano.
Em 2008 foi elaborado um novo projecto de arqueologia, com uma duração de quatro anos, aprovado pelo Instituto de Gestão do Património (IGESPAR), no âmbito do Plano Nacional de Trabalhos Arqueológicos (PNTA) e que teve o apoio financeiro da TPF - Planege.
A Nível paleontológico há a destacar a descoberta de vários vestígios de vertebrados marinhos e de dinossauros. No caso destes últimos é importante referir a descoberta de um fragmento de crânio de um Comptosaurus, de ossos de esqueleto apendicular de pequenos terópodes e a recente descoberta de várias vértebras e ossos da bacia de um grande dinossáurio, que ainda se encontra em fase de estudo.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Descoberta pélvis feminina do homo Erectus com 1,2 milhões de anos


Reconstituição de pélvis feminina do Homo Erectus com 1,2 milhões de anos (Gona, Etiópia)

O próximo número da revista ´Science´ publicará a notícia da recente descoberta pélvis feminina do homo Erectus com 1,2 milhões de anos. O fóssil foi encontrado em 2001 na zona de estudo de Gona na região de Afar, Etiópia. As escavações terminaram em 2003.

Sileshi Semaw, o director do projecto Gona, disse que “a vagina deste pélvis é 30% mais larga do que as estimativas anteriores baseadas na pélvis masculina juvenil KNM-WT 15000 (rapaz de Turkana), encontrada no Quénia com 1,5 milhões de anos.
Não tenho a primeira copia do texto mas se este facto for verdadeiro, esta descoberta levá-nos-à uma reavaliação das nossas conjecturas a cerca do crescimento e desenvolvimento do homo Erectus.
As teorias actuais, baseadas em suposições derivadas do esqueleto masculino do Quénia, sugerem que os bebes do homo Erectus apenas nasciam com um crânio de tamanho muito limitado e que se desenvolveriam rapidamente não acompanhando o resto do desenvolvimento. Mas como devem saber, os anéis pélvicos dos primatas masculinos e femininos são extremamente diferentes. Esta nova pélvis também nos indica algumas diferencia interessantes no que diz respeito a estatura e locomoção.
A anatomia pélvica do hominídeo do sexo feminino é praticamente desconhecido e na verdade não temos muitos dados, apenas temos a pélvis fragmentada da Lucy, Australopitecos Afarensis com 3,2 milhões de anos. Por isso, estou interessado em saber mais sobre esse fóssil e aquilo que nos tem a dizer sobre a anatomia do homoerectus e sobre a evolução dos primeiros humanos.
Suponho que tenho que esperar até que o artigo aparece na ´Science´. Espero que me enviem essa informação logo que eu tenho acesso a esse estudo.”

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Adiamento do Curso

O Centro Português de Geo-História e Pré-História vem por este meio informar que o curso de Paleoantropologia foi adiado para Março de 2009.
Após termos sido contactos por alguns interessados que sugeriam a sua realização apenas e só aos sábados, decidiu-se optar por esta solução.
Apresentamos as nossas desculpas por qualquer inconveniente que possa ter causado este adiamento.